Junto ao Eremita
Do pó ao pó, do verso aos versos,
E nos é dada a vida, feito um cálice de vinho
Gota a gota sendo degustado... Destino!
Pertence a cada um, da poesia ao poema,
Escrito e descrito até brisa, poeira lírica!
Da dor, a saudade, a lágrima
Que não cai, mas existe, inebria,
Alivia como a luz d’onde agora esta
Dando colo ao espírito d’ele meu irmão
De alma e soltos sorrisos!
Tuas nuances se encouraçam a paz,
A uma nova jornada junto do Eremita de todos nós,
Um novo começo para um outro início,
De um jardim que nasce e renasce sempre
Aos olhos do âmago, aos olhos das lamparinas!
Ao tempo entrego meu pranto
Divagando e vivendo cada instante,
Na nostalgia do abraço que no peito ficou
Ficará sempre guardado como uma joia
Num relicário, na verdade do amor irmão!
Ao meu irmão, fique na Paz Noy!
13/08/2013
Porto Alegre - RS