Lusco - Fusco
É na alvorada que a dor consome
Nessa transição onde a luz não existe
O medo de que tudo se transforme
E a solidão persiste
Hora dominada pelos medos
Vejo as horas fugirem
Esvaírem pelos meus dedos
Sou tomado por essa vertigem
E neste lusco-fusco estou
Procurando uma luz desesperadamente
Uma luz que se apagou
Me deixando perdido novamente
E em minha mente as quimeras
Produzem o amargor de viver
Que se inflou deveras
Ao ver essa luz desaparecer