Quando a Lembrança Vem

Quando a lembrança vem,

Como fogo ardendo em minh'alma

E a dor latente se faz presente

Toda felicidade se torna efêmera

Todo amor de mim desprende

Na solidão de meus pensamentos

Escondo-me entre as lagrimas que caem lentamente

E rapida e silenciosamente torno-me ausente

Num mundo onde a angustia não está presente

E nessa mesma angustia morro lentamente

Rouba-me a alegria e deixa-me num vazio perene

Vivo sem vida, respiro sem ar, vejo sem ver

Caminho lentamente, torturo-me eternamente

Torno-me a própria dor que a lembrança sente

E desfaço-me no pranto que enfim me vence.

Claudio José
Enviado por Claudio José em 08/08/2013
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