Quando a Lembrança Vem
Quando a lembrança vem,
Como fogo ardendo em minh'alma
E a dor latente se faz presente
Toda felicidade se torna efêmera
Todo amor de mim desprende
Na solidão de meus pensamentos
Escondo-me entre as lagrimas que caem lentamente
E rapida e silenciosamente torno-me ausente
Num mundo onde a angustia não está presente
E nessa mesma angustia morro lentamente
Rouba-me a alegria e deixa-me num vazio perene
Vivo sem vida, respiro sem ar, vejo sem ver
Caminho lentamente, torturo-me eternamente
Torno-me a própria dor que a lembrança sente
E desfaço-me no pranto que enfim me vence.