FADADA ERRÂNCIA
Eis que é chegado à hora...
Das trevas infelizes, infeliz distanciarei
Arrebatada da escória
Para além da vida irei.
De tudo que aqui vivi
Nada levarei como lembrança
Pois, somente dores senti
Nessa fadada errância.
Além do grande Além
Onde as almas vagueiam
Minh'alma vagueará também
Ao encontro da luz que permeiam
Esquecida no cárcere da amargura
Feito cambuta digressivo
Trôpega na senda escura,
Eis o modo que vivo.
Porém, eu luto, padeço, choro,
Mas, não desisto!
Recorro às preces
De coração contrito.