FADADA ERRÂNCIA

Eis que é chegado à hora...

Das trevas infelizes, infeliz distanciarei

Arrebatada da escória

Para além da vida irei.

De tudo que aqui vivi

Nada levarei como lembrança

Pois, somente dores senti

Nessa fadada errância.

Além do grande Além

Onde as almas vagueiam

Minh'alma vagueará também

Ao encontro da luz que permeiam

Esquecida no cárcere da amargura

Feito cambuta digressivo

Trôpega na senda escura,

Eis o modo que vivo.

Porém, eu luto, padeço, choro,

Mas, não desisto!

Recorro às preces

De coração contrito.

VALDA FOGAÇA
Enviado por VALDA FOGAÇA em 08/08/2013
Reeditado em 25/05/2023
Código do texto: T4424541
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