A bela sofrida

Mesmo em meio a tristeza extrema

Do seu amor desfalecido

Os pobres olhos sofridos

Ainda exalavam alguma beleza.

Era uma pequena forma nua,

Sobre o leito da dor

Que sussurrava seus clamores

Aos deuses de sua crença.

A fé talvez a abandonasse aos poucos,

Como sua juventude de braços dados ao tempo.

Aos poucos se silencia os lamentos,

Se silenciam os prantos, os clamores...

Aos poucos se cegam os olhos e a dores,

E a vida já não cabe neste doloroso corpo,

Pois cria asas e vai em busca da paz em outros horizontes.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 05/08/2013
Reeditado em 05/08/2013
Código do texto: T4420272
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