Fantasma
Engano-te
Para não veres quem sou:
Imperfeita, sonhadora, patética.
Engano-te
A cada mentira que minha boca
- Vermelha, venenosa, sangrenta por ti –
Diz: pensamentos ao avesso.
Engano-me
Num jogo de olhares
Onde só eu protagonizo
E agonizo
Vendo-te sedento de minha ausência.
Engano-me
Quando volto um passo
Quando devoro meu pranto
Quando sonho vãs momentos
E teu olhar me atravessa
Com uma indiferença em forma de punhal!
E na tua cegueira de mim
Aos poucos, vou-me esvaindo..
Imperfeita, sonhadora, patética.
Vermelha, venenosa, sangrenta por ti
Berro, grito, chamo, suspiro
Coisas que ecoam em teu espírito
Mas que não voltam para mim
Engano-te
Para não veres quem sou:
Imperfeita, sonhadora, patética.
Engano-te
A cada mentira que minha boca
- Vermelha, venenosa, sangrenta por ti –
Diz: pensamentos ao avesso.
Engano-me
Num jogo de olhares
Onde só eu protagonizo
E agonizo
Vendo-te sedento de minha ausência.
Engano-me
Quando volto um passo
Quando devoro meu pranto
Quando sonho vãs momentos
E teu olhar me atravessa
Com uma indiferença em forma de punhal!
E na tua cegueira de mim
Aos poucos, vou-me esvaindo..
Imperfeita, sonhadora, patética.
Vermelha, venenosa, sangrenta por ti
Berro, grito, chamo, suspiro
Coisas que ecoam em teu espírito
Mas que não voltam para mim
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Este texto faz parte do Exercício Criativo - A Revolta dos Defuntos
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