Desilusão
Dias iguais enfeiam meus apriscos
Ovelhas gemem ausência dos trigais...
Queria mais, mas nada mais avisto
De tédio e ais, repletos meus momentos...
Morro por dentro a cada badalada
Do velho sino, da velha matriz.
Felicidade esvai, existe por um triz,
silenciosa, morre a tarde, e nada...
Volvo o olhar, desvio o pensamento
Bebo do vento, ávido, a sonhar
Mergulho ao fundo, buscando um alento...
Sorrir eu tento... Desenho a sua face
num doce enlace, te imagino e ah,
tarde demais, me lembro, era Novembro
E agora sei, que não será jamais!!!