A quem escrever?
A quem destinar o destinado?
O reprovado papel abortado?
A quem oferecer meu presente?
Quando seu ser desparecer ausente?
Sentimentos frios da alma despojados
Pensamentos lindos, dignos, apedrejados
Palavras sábias, mas ignoradas
Cordas entrelaçadas às minhas mãos amarradas
Destinando a algum ninguém
Aprovando o sábio, se tornando alguém
Digno de receber o meu amor
Dignificando minhas sábias palavras
E meus pensamentos, tu lavras
Valor, o labor das minhas talentosas mãos.