Morte em vida
Morte em vida
O azedume tomou conta da minha boca.
Cravejei esterco ao externar sentimentos,
coroei a rainha da solidão.
Senti desfalecerem as minhas forças,
senti o gosto amargo do fel
O perfume acre escarlate da sua ida
deixou-me desconcertado.
Achei que era mentira
Não, você não poderia ir.
mas foi.
E eu fiquei comigo mesmo,
com o meu odor
e com a minha tristeza.
Esperando que a vida acabasse,
sozinho.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)