Lágrimas...
E uma lágrima triste escorreu pelo rosto...
Sem rumo a lágrima... tão sem rumo eu...No teu percurso um rastro... sal é teu gosto
Avalanche que destrói... passa por cima...
E a poesia perde o sentido, perde sua rima...
Assim como a vida e tudo aquilo que se fez
Seja por falta de tato, quem sabe insensatez
O que se tinha de mais puro em pó se desfez...
Entre cristais e castiçais quebrados... cacos
De portais que se fecharam somente nacos...
E assim, a vida segue sem querer o teu rumo
Sigo eu buscando um norte, quiçá um prumo
Sem bússola, assim eu me encontro... assumo
E uma lágrima triste escorreu pelo rosto...
Sem rumo a lágrima... tão sem rumo eu...