REALENGO ABRIL DE 2011

Como é que pode um assassino

Ser responsável pela morte de doze anjos

Dez mais dois olhares de bondade

De prospecção de progresso e de luz

De inteligência de sociedade

De veemência de criatividade

De lua cheia de se sonhar

De amor puro...

Gente que desapareceu

Que por tenra idade

Ainda não tinha sido tão contaminada

Doze anjos

Que poderiam estar nos beijando

A lágrima apagou temporariamente

A chama do sonho

Vidas que foram apenas interrompidas

Pois o desejo de ser e de ver crianças

E anjos e sonhos

Nunca morrem.

Pedroso da Penha
Enviado por Pedroso da Penha em 07/07/2013
Código do texto: T4375861
Classificação de conteúdo: seguro