__...Santuário da Perdição...__
Nos pilares de cunho merencório
Transpasso afã mia kundhalini
E meu coração rubro a um dióspiro
Decai, toques arfantes em aclive
É uma langue cefaleia no zimbório
Aos cântaros, planjo a coita d´Amor
Símil à uma intensa intempérie mundana
Em mi´alma faz tanto frio, faz calor
Explode em cítaras, o fogo que profana
Uma anátema a rasgar-m´em pavor
Uma sinfonia cantante provoca loucura
Nas labaredas rútilas de mias entranhas
O sino então toca, à meia-noite soturna
E as bestas por aqui, definham-me em sanha
É uma festa bacante, acintosa e noturna
Uma erupção ruidosa se faz presente
Chamejando em fúria mias partes internas
Do cerne, sinto flamejar a dor ausente
Denotando a sinfonia, uma noite que hiberna
Este vate s´encontra perdido na mente