HOMEM FEITO DE PEDRA

Estou debruçado imóvel

na janela do tempo esquecido.

Querendo vê a mulher estranha

de corpo bronzeado e esbelto.

Imagine a menina solitária

condenada a sobreviver

no mundo real sozinha, triste,

sentada nas nuvens.

Eu chorava a felicidade

abraçado a minha amada.

Que sorria sem saber do amor

que eu sentia por ela.

No meu peito a cicatriz sangrava

e o homem feito de pedra,

Escrevia a poesia eterna na areia

para a onda levar para o mar.

Mais uma vez me vejo imóvel

debruçado, triste, observando,

O interior solitário e frio

do meu próprio caixão aberto.

E eu deixarei o amor chorando

um coração em luto por amar.

E o adeus em silencio total

na saudade que soluça a chorar.

__Nillo Sergio.

Poeta do balcão

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 01/07/2013
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