Dos filhos teus, Brasil pátria amada!
Gigante por natureza, enfastiado de amores vil.
Fulgurando os séculos, entorpecido em berço esplendido,
Minado pela podridão dos sentimentos de alguns,
Na vasta fronte dos egoísmos dos filhos teus...
Gigante por natureza, pleno de amores mil.
Na ânsia de ouvir os que não calam,
Os que têm nas veias o sangue que flama.
Na justa voz, agora o grito que clama dos filhos teus...
Gigante por natureza, nutrido de esperanças.
Se ergue no desejo de ser desperto,
Por cérebros de pensamentos em sonhos e anseios.
No limite das aflições, em altiva atitude, na força dos filhos teus.
Lufague.
Oh! Pátria dos Planos de Saúde e de Misérias A MIL.
Dos filhos teus, Brasil pátria amada!
Dos enfermos teus, abençoados e odiados Planos de Saúde
Que demoram séculos para aprovação dos procedimentos médicos amiúdes
Deixando corpo e sentimentos moribundos em vias de ataúdes
Pesadelos noturnos com cachoeiras de sudoreses
Encharcando camisetas, ceroulas e cuecas às dúzias de vezes
Gigantes fazem-se miúdos na burocracia burra e difamante
Que nos desespera com tanta espera para simples aprovação
Enquanto a carne se embriaga da química salvadora
A radioterapia implora que se diga sim para sua aplicação
Mas não haverão de matar nossas valiosas esperanças
De quem não foge à luta nem adormece de toca
Antes, bem antes, grita e clama feito uma valente criança.
Que deseja ver seu delicioso alimento forrando a sua pança.
Hildebrando Menezes
Gigante por natureza, enfastiado de amores vil.
Fulgurando os séculos, entorpecido em berço esplendido,
Minado pela podridão dos sentimentos de alguns,
Na vasta fronte dos egoísmos dos filhos teus...
Gigante por natureza, pleno de amores mil.
Na ânsia de ouvir os que não calam,
Os que têm nas veias o sangue que flama.
Na justa voz, agora o grito que clama dos filhos teus...
Gigante por natureza, nutrido de esperanças.
Se ergue no desejo de ser desperto,
Por cérebros de pensamentos em sonhos e anseios.
No limite das aflições, em altiva atitude, na força dos filhos teus.
Lufague.
Oh! Pátria dos Planos de Saúde e de Misérias A MIL.
Dos filhos teus, Brasil pátria amada!
Dos enfermos teus, abençoados e odiados Planos de Saúde
Que demoram séculos para aprovação dos procedimentos médicos amiúdes
Deixando corpo e sentimentos moribundos em vias de ataúdes
Pesadelos noturnos com cachoeiras de sudoreses
Encharcando camisetas, ceroulas e cuecas às dúzias de vezes
Gigantes fazem-se miúdos na burocracia burra e difamante
Que nos desespera com tanta espera para simples aprovação
Enquanto a carne se embriaga da química salvadora
A radioterapia implora que se diga sim para sua aplicação
Mas não haverão de matar nossas valiosas esperanças
De quem não foge à luta nem adormece de toca
Antes, bem antes, grita e clama feito uma valente criança.
Que deseja ver seu delicioso alimento forrando a sua pança.
Hildebrando Menezes