Nesse momento
A necessidade de falar, lhe ver
É grande, num estágio impaciente
Exasperado e doente
Ah amor!
Que parece torpor
Aos corações apaixonados
Que são massacrados
Às vezes pelas artimanhas deste sentimento paradoxal,
Duelo de prazer e dor escultural
Em inércia fico,
Aguardando o ritmo
Que se encontra aflito
Da sua remição de sentido.
Só isso...
Mas nada a declarar
De uma vistosa redenção
Esperar-se-á
Amar...mar...ar!
Livre
A alma almeja brotar.