RECORDANDO

ALEGRIA ESCASSA


Quando a angústia me invade,
qualquer rua dessa cidade
se transforma em meu lar.
Quando baixa essa desgraça,
busco o refúgio numa cachaça,
procuro, o balcão de um bar...

Para fugir dessa amargura
qua nunca encontrei a cura,
e deixa me num beco sem saída...
Esmagado, por enorme depressão,
que atira me nessa triste solidão
só encontro  a paz, com a bebida.

Nesse quadro, que é tão triste,
do qual, um remédio não existe,
deixa o meu viver sem função...
É tudo turvo, como uma fumaça,
e com ela, a alegria é escassa,
vou buscar ajuda num garrafão.

E quando, devagar me dopo,
vejo, na frente de um copo,
o que está querendo me corroer.
Veja bem, meu bom companheiro,
fui até chamado de cachaceiro,
por tentar, um pouquinho viver...






GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 24/06/2013
Reeditado em 24/06/2013
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