NUMA SÓ POESIA

Submerso, por uma imensa solidão,
mas, um pouco de minha dor ela retira,
as lembranças,de uma triste ilusão,
sobre acordes, de uma chorosa lira...

Lágrimas, no rosto escorre,
é a saudade que não morre,
agora...Os sons de um violão...

Sei, minha primavera, á tempos passou,
minha flor, que era bela, desapareceu,
relembrando tudo, nada mais restou,
história de um lindo amor, que morreu...

Lembro, amei muito, um dia,
não cabe, contar numa poesia,
o quanto meu coração chorou...

Sigo numa estrada, num trilho deserto,
num teatro,que mostra um outro mundo,
tento fugir do silêncio, um caminho incerto,
sem ela, tudo morreu num só segundo...

Como queria, unir a nossa vida,
sem o lenço branco da partida,
sou poeta...Pensamento fecundo...


GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 21/06/2013
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