TEMPO RUIM - DESPEDIDA

Olho, e já não vejo

A beleza dentro de mim

A brisa é tempestade

Formou-se tempo ruim

Lá fora, a chuva castiga

Faz-se breve o entardecer

No peito, átrios rasgados

Sopram mágoas de um viver

Já não é meu teu coração

Triste fim, hemos de amargar

Atos, fez culminar, incautos

A dor que abrasa e faz serpear

Agora, faz-se branda essa luz

Estendo pois meu corpo lasso

Pois que não sinto tua respiração

Dantes, no mesmo compasso

Adeus; Que brilhe o teu caminho

Desejo-te um novo amor

Caso tropeces pela estrada

Retenhas os dias mais lindo, com fervor!

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 18/06/2013
Reeditado em 03/01/2016
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