TEMPO RUIM - DESPEDIDA
Olho, e já não vejo
A beleza dentro de mim
A brisa é tempestade
Formou-se tempo ruim
Lá fora, a chuva castiga
Faz-se breve o entardecer
No peito, átrios rasgados
Sopram mágoas de um viver
Já não é meu teu coração
Triste fim, hemos de amargar
Atos, fez culminar, incautos
A dor que abrasa e faz serpear
Agora, faz-se branda essa luz
Estendo pois meu corpo lasso
Pois que não sinto tua respiração
Dantes, no mesmo compasso
Adeus; Que brilhe o teu caminho
Desejo-te um novo amor
Caso tropeces pela estrada
Retenhas os dias mais lindo, com fervor!