Prisão

Meu corpo é uma prisão;

Para minh’alma atormentada.

Que a todo custo quer fugir

Deste eterno ponto de interrogação;

Que insiste em me perseguir

Nesta curta jornada.

Durante a noite, sob a luz do luar;

- enquanto durmo -

A alma se liberta;

E posso, enfim, viajar.

Em outros tempos, por outros rumos;

Posso visitar outros errantes,

Aqueles que a carne não conhece, o espírito sim.

Posso abraçar aqueles que já não vejo;

E acabar por um breve momento

Com aquela velha angústia

- que não incomoda -

Porque que já faz parte de mim.

Daiana Michaelsen Mergener
Enviado por Daiana Michaelsen Mergener em 18/06/2013
Código do texto: T4347103
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