Destino
Naquele dia, mês de Fevereiro,
Vai à Escola serviço corriqueiro
Sai a caminho para trabalhar
Usando seus dons para melhorar.
Na hora do almoço vai ao banco
Feliz da vida que amava tanto
Desconfiada de muita gente
Trilha o caminho prudentemente.
Trajeto atroz destino indômito
Antes de retornar, no entanto,
E sem conhecer nada da sorte
Encontra-se frente com a morte.
Portanto, um delinquente num ato vil,
Toma-lhe a bolsa de modo sutil.
Reage contra o agressor, decidida,
O bandido tira também sua vida
Se foi assim, sem despedida,
Meu peito em dor pela partida
Trago amarga lembrança do passado
Hoje, só a vejo através do retrato.
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09/02/2009. A vítima, minha filha Rosália.