No meio da noite

Não é tristeza, nem solidão,

É apenas uma vastidão, um vácuo, um vazio sem nexo, sem sexo.

Tive um nome, um lindo nome, hoje tenho esse nome de merda, esse nome piegas, sem sentido e sem fim.

Lá se foi a calma, agora tenho a raiva.

La se foi a raiva, hoje tenho a solidão, a tristeza,

Que em meu olhar fingi ser algo que não é.

Não tenho mais a calma, não tenho mais uma alma,

Estou sozinho no meio da multidão e com toda essa loucura me vejo aos prantos em frente ao espelho.

Meu sentimento não vale a pena, eu não valho a pena. Mas valho ao mesmo tempo. Sou uma antiguidade, talvez.

Sou e apenas sou, e não mudarei tão cedo.

Não serei parte do molde tão depressa.

Sou e apenas sou, sem rimas, mas ainda sim o poema se faz decorrente da poesia que sinto em meu ser, em meu peito, em minha carne e em meu fogo.

David Alex
Enviado por David Alex em 05/06/2013
Reeditado em 05/06/2013
Código do texto: T4325836
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