De tantos pesares
De espaço e tempo meu quarto anda cheio, nesses vazios tristonhos,
inquilinos constantes dessa melancolia que não me abandona ao acaso.
Instantes preenchidos no desacompanhar das noites e dias desfeitos.
E na falta do que havia quando a realidade trazia os mais belos sonhos,
não busco respostas, não faço perguntas, vivencio apenas meu atraso.
É assim desde que tem sido e nada será diferente nesses pesares aceitos.