Por Parecer
Pareço nada menos do que sou
dos sorrisos congelados pelo tempo
aos tremores que controlam impotências!
Pareço grave como a forma de ouvir
o choro breve das crianças,
Como angústias que castigam as ruas
não lhe poupando humildades
não lhe servindo humilhações.
Pareço teclas sublimes
dum piano desajeitado
buscando toscamente me equilibrar
na madeira desidratada,
desviando de famintos cupins claros.
Pareço a selva que se move atrás de mim
a cada constrangimento desesperado por vida
a cada salvamento angustioso
que me aliena!
Eu pareço a cota da casa do livre,
eu não me pareço certa
ao mostrar o distante do alvo!