Tristeza dói muito...
(...) há momentos que a
tristeza é realeza, opera,
espera, desespera;
não tem outro jeito,
marcas profundas no peito;
cabe sentir, não se
pode medir, resistir,
deixar doer é melhor;
aos poucos, a serenidade
vai cedendo lugar
com normalidade;
arde, adoça e comporta
o mais amplo pensar;
na calma da alma,
novamente o amor de
mansinho, com carinho,
cuida, fortalece e devolve
a capacidade de amar;
certeza de um tempo melhor
recuperando e ligando os
fios no desafio de ultrapassar;
o amor faz o im(possível que é
pulsar no coração machucado.
Marisa de Medeiros