Perdoa-me

Perdoa-me por não te amar tanto

Talvez por pouco me amar, desencanto

Não dar-te assim como mereces o amor

Quando cá se espera riso, dou-te pranto

E mal consegues entender o quão sofredor

É este coração que almejava amar.

Estagnado pelo outrora amor, hoje sofrimento

Parece aos olhos que nada há de mudar

Nesta noite que impera o descontentamento

Foi-se o amor, agora na lembrança momento

Numa morte que aos poucos se faz um sonhar

Neste amor que foi, jaz o morrer contentamento.

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 30/03/2007
Reeditado em 30/03/2007
Código do texto: T431792