PEDAÇOS DE MIM
A cada dia recolho os pedaços de mim
Em cada pedaço um pouco de tua disporá
Minha razão anda perdendo toda a razão
E é quando me invade tempestuosa solidão
Perdido nas instancias de teu estoicismo
Sei de teus germinais desejos diversos
Encravado no desvão de furioso silêncio
Captado pelo retrato de minha memória
Nas vibrações do eco oriundo da lembrança
Sem o equilíbrio das interpessoais relações
Há o esfacelamento de todo relacionamento
E toda forma em si mesmo então se deforma
Mas a indissociável contemplação se redime
Dissemina-se intrepidamente em meu “eu”
Emulando todo a minha afetividade adicta
E o pensamento voa no bojo do inusitado
Que é quando nossas certezas se dissentem
Mas se entrelaçam nossos sentimentos primais
E escoimam de nossa história todo sobressalto
E é tão axiomático o que sinto que dispensa palavras
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