Mais uma vez, quebro
A louça do sentimento
Espalho cacos vida afora
Ensandecido
Insano julgamento.
Por quê embora saiba
Da gangrena que sucede a ferida
Empenho-me, ainda, em dura batalha
Centelha
Que seria minha própria vida?
Talvez seja esta covardia pálida
Este vomitar, decadente dragão
Que faça vencer sempre
A insensibilidade
Gêmea perversa da razão...
O que sei é que na alma, eu amo
E reclamo o amor que não sei cultivar
Agricultor egoísta
Semeio enganos
Na terra que nunca soube arar.
A louça do sentimento
Espalho cacos vida afora
Ensandecido
Insano julgamento.
Por quê embora saiba
Da gangrena que sucede a ferida
Empenho-me, ainda, em dura batalha
Centelha
Que seria minha própria vida?
Talvez seja esta covardia pálida
Este vomitar, decadente dragão
Que faça vencer sempre
A insensibilidade
Gêmea perversa da razão...
O que sei é que na alma, eu amo
E reclamo o amor que não sei cultivar
Agricultor egoísta
Semeio enganos
Na terra que nunca soube arar.