O QUE EU SINTO
É a pobreza
Corroer
O meu querer
É o verde
Ser queimado
Pelo sofrimento malvado
É a felicidade e o avesso da mesma,
Esgrimirem no copo
Que poderá ter como escopo
Deixar-me no consumo da pinga
Sinto que,
Os meus problemas
Poderão
Desencadear um futuro emaranhado
Que deixar-me-á
Carbonizado
Sinto que,
A transformação em palavras
Da profundeza dos meus
Sentimentos
Torna-se íngreme.