Ecos do Amar
Um verso belo e Camaleão
Transcendeu do interestelar
Ancorou numa folha alva e vazia
E ali, se fez poesia de amor, de paixão
Pela escrita do beijo escarlate... Oh, Solidão!
Como uma tatuagem caleidoscópica,
Psicolodélica feito disco Floydiano
O incomum rompia-se ao sentimento
Oriundo do elemento fogo, veracidade
Contida em cada poema, incontida n’alma!
No olhar, o corpo desnudo ao luar
Inconfesso ao desejo se entrega ao pranto
Navegante do tempo, etéreos templos...!
Ao tocar, pele pelica ao veludo
Confessa ao ensejo se abre ao sentir
Escritor dos ventos, idílico argumento...!
Da quimera, o lábio melaço descorre
A geografia meia que singela, meia que insana
Remetendo da essência toda candura
Cercada de ais... Ah, âmago ais...
Às cidades o outono, ao cálice silêncio!
23/05/2013
Porto Alegre - RS