SONS ESTÉREIS DO MEU DIA

TE DEI MEU AMOR.

SUPLIQUEI MINHAS PENAS,

PURGUEI MEUS PECADOS

E O QUE ME RESTOU?

NO FUNDO DE TUDO

UMA FACE DESCARNADA,

SEM BRILHO,

UM RUMO SEM TRILHO,

UMA LÁGRIMA FUGIDIA.

UM RESTO DE ALMA

SEM ACENTO...

POUCO RESTOU DE MIM,

SEM O SEU AMOR.

SOU PURO ESPECTRO

E MINHA POESIA

SÓ SOA A DOR.

QUE HABITA MINHAS ESTRANHAS

COMO UM MONSTRO ESTÉRIL.

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 23/05/2013
Reeditado em 23/05/2013
Código do texto: T4304509
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