Sobre a morte
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Sobre a morte
Para meu amigo e irmão de farda, Maj Yvancy, eternas saudades.
Se aqui neste solo onde pisamos agora,
a vida se revestir de sonoro adeus;
mesmo que inexistam mundos afora,
somos humanos, mortais, filhos de Deus.
Quando chegamos, todos nos esperam, risonhos;
ao partimos, deixamos a concretude da abstração...
o que seria, pois, a vida se para além dos sonhos,
estivéssemos presos à materialidade, pura ilusão?
Não há vida nem morte, mas aparências...
O próprio contato é devaneio, impressão.
No último adeus, meu amigo, minha continência:
Vá com Deus, segure-o pela mão!
Crato-CE, 21 de maio de 2013.
23h41min
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