Sobre a morte

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Sobre a morte

Para meu amigo e irmão de farda, Maj Yvancy, eternas saudades.

Se aqui neste solo onde pisamos agora,

a vida se revestir de sonoro adeus;

mesmo que inexistam mundos afora,

somos humanos, mortais, filhos de Deus.

Quando chegamos, todos nos esperam, risonhos;

ao partimos, deixamos a concretude da abstração...

o que seria, pois, a vida se para além dos sonhos,

estivéssemos presos à materialidade, pura ilusão?

Não há vida nem morte, mas aparências...

O próprio contato é devaneio, impressão.

No último adeus, meu amigo, minha continência:

Vá com Deus, segure-o pela mão!

Crato-CE, 21 de maio de 2013.

23h41min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 22/05/2013
Reeditado em 04/06/2014
Código do texto: T4302477
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