Inverno da Alma

Siêncio , explícito e torturador

Frio eminente coberto de profunda dor

Suaves sons em meio a tempestade

Neve de sangue , despedida de amor

Armários trancados pela opressão

A estação que devastou a multidão

Despedaçada , petrificada compaixão

Deus de dor , irracionais , depressão

Chalé , aquecimento inesperado

Casa , coração da antiga floresta

Desacato pleno , calor desfrutado

Muito tempo não sentido , mas sonhado

O sol raramente visível

Raios solares aquecem a ferida

Exporta , ainda fria , denegrida

Consumida , perdida , sem saída

Inverno , sereno e sem cessar

A luz aquecera , somente esperança

Não haveria onde refugiar-se

Inexiste vida , nem alegria em herança

Denso , frio tocando o insuportável

A morte estava à espera no portão

Olhos sem piscar , calor inesperado

Lágrimas fluindo , nova , desconhecida estação...

Roberto William
Enviado por Roberto William em 14/05/2013
Código do texto: T4290309
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