Inverno da Alma
Siêncio , explícito e torturador
Frio eminente coberto de profunda dor
Suaves sons em meio a tempestade
Neve de sangue , despedida de amor
Armários trancados pela opressão
A estação que devastou a multidão
Despedaçada , petrificada compaixão
Deus de dor , irracionais , depressão
Chalé , aquecimento inesperado
Casa , coração da antiga floresta
Desacato pleno , calor desfrutado
Muito tempo não sentido , mas sonhado
O sol raramente visível
Raios solares aquecem a ferida
Exporta , ainda fria , denegrida
Consumida , perdida , sem saída
Inverno , sereno e sem cessar
A luz aquecera , somente esperança
Não haveria onde refugiar-se
Inexiste vida , nem alegria em herança
Denso , frio tocando o insuportável
A morte estava à espera no portão
Olhos sem piscar , calor inesperado
Lágrimas fluindo , nova , desconhecida estação...