O velho guerrilheiro

Rebelde, ó pátria amada,

tu que amei,

revolucionei,

feri,

por amor a tudo!

Sem choro e sem fuzil,

palavras da cor de anil

encheram outros convencimentos.

Houve um tempo de dor,

outro de amor...

hoje, já velho,

sem as mãos nas armas,

apenas ficaram as escaras

doutra revolução,

que eu nunca a fiz.

Rebelde, ó pátria amada,

deixa que eu morra idolatrado,

anonimamente vil:

antes, outra pátria,

hoje: meu Brasil.