INSTANTE
Cismo... vejo o sol entre nuvens,
Vejo mais uma tarde passar...
A alma se desola,
Sinto o coração apertar,
Ribombar agoniado,
Misto de saudade e dor,
Busco um consolo, um cuidado,
Na tarde, na brisa que vai e vem...
Mas, a tarde não me consola,
O outono não me consola,
Nem a beleza do sol a se pôr...
A noite se aproxima, me espia,
Pelo jeito vai ser longa, longa e vazia,
Ah se eu pudesse me lançar,
Na misteriosa imensidade,
Nas asas de alguma poesia,
E me entregar soante,
A um novo sonho, sem limite,
Não posso, o peso do instante,
Não me permite.
- - - - - - - - - -
ACEITAÇÃO
Nas asas da poesia
eu tudesqueço:
renasço.Pedaço a pedaço
recomponho
o meu sonho.
Sinto, de novo, o abraço,
e encaro o recomeço
de aceitar o novo dia
como um bem,
que não tem preço.
Aceita, aceita, também,
e te entrega sem limite,
anda logo, não hesite.
Para quê?
Quem vai lucrar é "você".
(HLuna)
Cismo... vejo o sol entre nuvens,
Vejo mais uma tarde passar...
A alma se desola,
Sinto o coração apertar,
Ribombar agoniado,
Misto de saudade e dor,
Busco um consolo, um cuidado,
Na tarde, na brisa que vai e vem...
Mas, a tarde não me consola,
O outono não me consola,
Nem a beleza do sol a se pôr...
A noite se aproxima, me espia,
Pelo jeito vai ser longa, longa e vazia,
Ah se eu pudesse me lançar,
Na misteriosa imensidade,
Nas asas de alguma poesia,
E me entregar soante,
A um novo sonho, sem limite,
Não posso, o peso do instante,
Não me permite.
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ACEITAÇÃO
Nas asas da poesia
eu tudesqueço:
renasço.Pedaço a pedaço
recomponho
o meu sonho.
Sinto, de novo, o abraço,
e encaro o recomeço
de aceitar o novo dia
como um bem,
que não tem preço.
Aceita, aceita, também,
e te entrega sem limite,
anda logo, não hesite.
Para quê?
Quem vai lucrar é "você".
(HLuna)