Pranto de Amar

Anoiteceu pelas junções do universo,

Hoje céu não tem lantejoulas, a mitologia

Do zodíaco não se bordou ao olhar

Atendo do navegante escrevente...

Oh! Escrever é preciso!

Raios cósmicos versos

Vindo do vento ventando pelas ruas,

Inventando canções, ode ao poema plebeu

Poetado entre as madeiras do corsário...

Ah! Lamentar é o destino!

Na grande rocha o mosteiro,

Senhor da alquimia, mística melancolia

Insinuada pelo âmago luzeiro ilusão

Levando a dor por letras e adereços...

Oh! Chorar é verdade!

Ah! Solidão, maldita ou bendita?

Mudam as estações, os perdões,

O cheiro das flores pelo jardim!

Do silente o versículo harmônico

Como Fênix renascido, pranto ocasião

Para as linhas em confraria, vida minha

Em estrofes condizentes com a paixão...

Oh! Sonhar é essencial!

03/05/2013

Porto Alegre - RS