Calada noites

No meio da noite labaredas

Acesas...

Queimam dentro do peito

E a alma incendeia

Esperanças ascendem

Na pele e madrugada calada

Clareia...

Caminho na areia

Ouço o marulhar das ondas do mar

No céu as gaivotas apontam

Sonhos á voar

Meus pés na areia...

As águas veem beijar

Aos pés das pedras

As mesmas açoitar

Lançam sobre elas com força e vigor

E as pedras sozinhas choram

Lágrimas de dor

Do amor que sentia e o vento levou

Perdeu-se no mar e tudo acabou

O sentimento que um dia

Acreditou ser amor

Chorou tão sozinha

Lágrimas de amor

Na madrugada calada

E as gotas salgaram as águas

Cessaram a dor e secaram as lágrimas.