MORTE DA FANTASIA


Então, fomos deixando para depois,
o que não deveriámos mais esperar,
fato que trouxe tristeza prá nós dois,
por que agora, nada podemos realizar.

Tudo que foi planejado,
hoje é coisa do passado,
não podemos mais sonhar.

O tanto que planejamos, nada cumprimos,
deixavámos para outra hora, outro dia,
foi tão tarde, quando então descobrimos,
por que não rimava nunca, a nossa poesia.

Agora já e tarde,
sinto como arde
a morte da fantasia.

O barulho do vento, com seu triste assobio,
sons da natureza, que significam solidão,
tentando rimar, com a cachoeira do rio?
Tristes barulhos,se perdem na escuridão.

Melancolia do poeta,
na noite não quieta,
e com dor no coração. 


GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 02/05/2013
Reeditado em 02/05/2013
Código do texto: T4271079
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