A METAMORFOSE FEZ UM QUADRO
A metamorfose fez um quadro
e violenta fez um eterno breve.
Sobrou o pranto da afeição
que inebriada de sangue
dissolve as entranhas em licor.
Apenas uma primária num canto
que talvez domine.
Em cólicas e vísceras
percorrem as míseras marcas
e numa lágrima viva
a imagem de um dia.