Um eu distorcido

Na margem oposta de meu eu,

Um eu tão sem mim...

Fadado a morte

Assim vim ao mundo!

Nenhuma das rimas,

Ricas ou pobres.

Ou as rosas e suas patéticas cores!

Tão pouca distancia percorrida pelo espaço e pelo tempo...

E já me vou

Nenhuma utopia,

Nenhuma ideia enriquecedora...

Apenas um entre tantos!

Mesmo assim único,

Mesmo assim sozinho!

Tão pouca distancia...

Que nem comprimindo nessa folha, minha existência,

Alongo suas letras... E nada...

Cristian
Enviado por Cristian em 26/03/2007
Reeditado em 12/12/2011
Código do texto: T426552