O Algoz e a Vítima
Velha escarra no vil diabo
No amor de um crânio qualquer
Desta caridade, sobre o trono do Diabo,
Risonha maldade de bem me quer
Borbulha o sonho circular
Avivado sem parar
No distante astro ímpar
Quiseram te imolar
O homem lúcido que assassina
A virgem e viçosa menina
Em sua fina alma
Fantasia macabra que se acalma.
E o crânio veste-se feroz
Temente e estático
De um vil ludico algoz
Numa teima triste lunático.
Fere o teu lábio pequenino
Joga o sangue menino
No encéfalo bizarro
Em ti vida que tanto escarro.
Herr Doktor