O Algoz e a Vítima

Velha escarra no vil diabo

No amor de um crânio qualquer

Desta caridade, sobre o trono do Diabo,

Risonha maldade de bem me quer

Borbulha o sonho circular

Avivado sem parar

No distante astro ímpar

Quiseram te imolar

O homem lúcido que assassina

A virgem e viçosa menina

Em sua fina alma

Fantasia macabra que se acalma.

E o crânio veste-se feroz

Temente e estático

De um vil ludico algoz

Numa teima triste lunático.

Fere o teu lábio pequenino

Joga o sangue menino

No encéfalo bizarro

Em ti vida que tanto escarro.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 26/03/2007
Reeditado em 29/09/2008
Código do texto: T426275
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