SURTO-21 de Abril,um descobrimento real.
Desastre a beira do abismo,
Que enterra menino-adulto,
Topeira alerta percebe,
Respira superfície ar puro.
Banco de praia,banco de areia,mesa de bar.
Um parque de infelicidade alheia,
Morada filosófica-tétrica,
Carente,perdido no mapa,
Derramando saudades efêmeras.
Cama de quarto,banco da sala,mesa de bar.
Batidas errôneas frequentes,
Garrafa de álcool e conflitos,
Conversas ligeiras com o tempo,
Velando o peito ferido.
Pratos na sala,estilhaços no espelho,mesa de bar.
A alma descansa pedinte,
Criando especulações grosseiras,
Trancando romances possíveis,
Com o amor,com a amada,parceiras.
Porta na cara,dor de cabeça,mesa de bar.
Silêncio parece um indício,
Que reclama de datas passadas,
O mundo tornando um hospício,
Partindo ao meio as etapas.
Pinga cachaça,pede dois dedos,mesa de bar.
Soluça o reflexo complexo,
Indaga postura madura,
É tão imaturo na vida,
Nas festas é só seu orgulho.
Olhos de água,peito doendo,angústia no ar.