Pranto da insanidade
Todo o sacrilégio preso em meus sonhos.
Quando segurarás minha mão diante de meus fartos e insanos desastres?
Abandonado ao escárnio de Deus.
Dançaste sobre meu corpo.
Trucidaste meu prazer.
Esculpiste o demônio da solidão em minha alma.
Poderia alguém me levar ao doce beijo do amor?
Despir-me em sedução.
Desfiar-me em sangue.
Calar minha ira.
O tempo me renega.
A juventude me atordoa.
O questionável se torna infindável.
Ao caminho de lágrimas, pela insanidade eterna.