Pranto da insanidade

Todo o sacrilégio preso em meus sonhos.

Quando segurarás minha mão diante de meus fartos e insanos desastres?

Abandonado ao escárnio de Deus.

Dançaste sobre meu corpo.

Trucidaste meu prazer.

Esculpiste o demônio da solidão em minha alma.

Poderia alguém me levar ao doce beijo do amor?

Despir-me em sedução.

Desfiar-me em sangue.

Calar minha ira.

O tempo me renega.

A juventude me atordoa.

O questionável se torna infindável.

Ao caminho de lágrimas, pela insanidade eterna.

Le Cygne Noir
Enviado por Le Cygne Noir em 24/04/2013
Reeditado em 24/04/2013
Código do texto: T4256504
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