Desilusão

 

Segues cambaleante incerto itinerário

Melancólico desvario, pobre mendigo

Segues triste e só por tortuosa rua

Apenas com tuas tênues lembranças

Os tempos se escafederam sem amparo

para o teu só e desesperançado penar...

Foi projetada a  maléfica orquestração

Somente para te desgraçar ó sofredor

 

E tu no teu parvo e confuso imaginário

Buscas ansioso por amparo, um abrigo.

Em noites assombreadas, quase sem lua,

e no mero engano, sonhos de esperanças

Carregas nos lábios o sabor seco e amaro

D’um coração que não conseguiu amar

Vives no catre fétido de terrível prisão

Pois jamais soubestes o que é o AMOR!


Publicado no Jornal Evolução de São Bento do Sul/SC


http://www.jornalevolucao.com.br/noticias/16976/1/desilusao

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