Nos traços da tristeza
Eu não sei para onde vai o meu caminho,
Despedaçado nas pilastras da minha vida,
Se vejo o azul da cor do mar de mansinho,
Desandando nas curvas estreitas sem ida,
É o ar que vai corroendo a cada minutinho,
Pelejando sem nervo a fé sem haver batida
Ela vai esfaqueando os pilares do meu ninho.
Chove nas argolas dos olhos o meu cantar,
Atrofiado nas palavras que saem na agonia,
Mais uma vereda que não absorvo tropeçar,
Nem pisar nos acúleos da minha fraca magia,
Ímpetos dos sonhos que vão em um só piscar,
Iscando o lenço dourado do que fulge no dia,
É muro de asilo da noite que vem enveredar.
Pés de lorotas que realça a lenda da tristeza,
E sai perfilando em cada quadra do quintal,
As sombras do amor que não tem singeleza,
Atrai nas cacimbas os termos na âncora e sal,
Puro vendaval de cafunés sem trazer beleza,
Eu prefiro esquecer e não ter o brio desigual,
Cambaleado no beco cinzento com destreza,
Eu vou caminhar sozinho e ficar sensacional.
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=oNaoJbGzQWY
Eu não sei para onde vai o meu caminho,
Despedaçado nas pilastras da minha vida,
Se vejo o azul da cor do mar de mansinho,
Desandando nas curvas estreitas sem ida,
É o ar que vai corroendo a cada minutinho,
Pelejando sem nervo a fé sem haver batida
Ela vai esfaqueando os pilares do meu ninho.
Chove nas argolas dos olhos o meu cantar,
Atrofiado nas palavras que saem na agonia,
Mais uma vereda que não absorvo tropeçar,
Nem pisar nos acúleos da minha fraca magia,
Ímpetos dos sonhos que vão em um só piscar,
Iscando o lenço dourado do que fulge no dia,
É muro de asilo da noite que vem enveredar.
Pés de lorotas que realça a lenda da tristeza,
E sai perfilando em cada quadra do quintal,
As sombras do amor que não tem singeleza,
Atrai nas cacimbas os termos na âncora e sal,
Puro vendaval de cafunés sem trazer beleza,
Eu prefiro esquecer e não ter o brio desigual,
Cambaleado no beco cinzento com destreza,
Eu vou caminhar sozinho e ficar sensacional.
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=oNaoJbGzQWY