É o vazio
Das manhãs brandas, sem certezas,
sem lanternas nos olhos
e das noites caídas com olhos abertos
ficando o eco noite fora e eu.
num pular de pássaro de telhado em telhado
É o vazio dos olhos sem sois
desmaiados nos campos agrestes.
É o vazio de palavras que ecoam
em sons agudos, distorcidos
tocando as mãos nas paredes do céu
e sentindo a alegria apagada.
É o vazio que não pedi
enquanto côdea de pão
me doendo os sentidos!