Pranto infinito

Dias deviam se transformar em noite.

Eu queria poder observar estrelas e remoer passado.

A solidão devia tomar conta de mim e me levar para um telhado.

Talvez eu devesse culpar todos.

Mas afinal de quem é a culpa? Minha? Sua? Nossa?

Estavamos bem. Estavamos rindo. Estamos chorando.

Nos deixamos levar por um pranto infinito.

Sabemos o que houve. MAs como houve? Que quer remoer aquilo?

A dor de um corpo dilacerado. A dor de um Ego em pedaços.

A quem devo pensar? Não mais existe um motivo.

Não sei o porque de minha existência.

Ela não é real sem você.

Quem irá me acalentar em noites de insônia?

Quem irá dizer meus motivos de viver?

Você não mais está aqui.

Nos deixamos levar por um pranto infinito.

A dor de um Ego em pedaços.

Dias deviam se transformar em noite.

Luiz Antônio
Enviado por Luiz Antônio em 18/04/2013
Código do texto: T4247479
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