Plagio
Despedaço-me em palavras que nao escrevo.
Abolindo regras e pontuações na ortografia.
Meus poemas eram virgens e inocentes,
hoje, descrentes, anseiam pelo ponto final.
Pois o flerte que existiu nao era meu
e era falso o romantismo das poesias...
Hoje sobre o poema cresce relva verde
escondendo o alvoroço e os delírios
nas inquietas horas que aguardam e soluçam
Sim, existe dor na carne e na alma
e nao ha sílaba alguma
no rasgo da pele...