ESPERA ANGUSTIANTE


Enquanto o tempo vai passando,
A espera segue se prolongando,
A roupa velha se rasgando,
Os olhos, lágrimas derramando,
Avergonhada, daquele transeunte olhando,
A idade seguindo, só aumentando,
Sento na relva esperando,
Para a estrada sempre olhando,
Com o coração se despedaçando,
Até ver você chegando,
Em farrapos me abraçando,
Com nossos corpos tremulando,
Angústia em fim terminando,
Mas tua voz silenciando,
Atrás de todos ficando,
Ansiedade cada vez aumentando,
Eu ainda inutilmente esperando.


   Honrado pela oportunidade, CHINXOLA comentou assim, a obra..."ONDE ESTIVESTE, Ó MEU AMANTE"..., da poetisa JEANE DIOGO, amiga do RECANTO, a quem agradeço.