Tristeza forte...

(...) tristeza quando forte

nunca vem sozinha;

um festival de tormento,

dor, angústia, melancolia;

olhar por todos os lados

emaranhado de agonia;

interrogações se repetem,

competem com o medo,

culpa e nostalgia, não

carece mais nada no

dia interminável, na

madrugada calada,

alegria fantasiada;

inquestionavelmente,

hoje já é outro dia;

no soluço das lembranças,

atos, fatos, esperança;

aquarela chora nos

olhos da criança.

Marisa de Medeiros