LÁGRIMA DE OUTONO
Assim, do nada, talvez, conduzido,
Por esse tempo frio, baço,
Me senti entristecido,
Com um olhar sem porto,
Movido por uma saudade de alguém,
Que passou por mim, como uma nuvem,
Que nem me lembro da voz, dos traços,
Alguém que nem sei se está vivo ou morto,
Alguém que levou na passagem,
O amor, os sonhos de Maria,
Minha mãe não merecia,
Se despedaçar, sofrer tanto,
Assim, do nada, um lento pranto,
Umedece o meu semblante,
E nesse outono com ar de inverno,
Senti falta de um amor paterno,
De tomar um vinho, jogar conversa fora,
Por horas e horas e horas...
Mas, isso é algo muito distante,
É um pretérito imperfeito,
Eu não tenho esse direito.
Assim, do nada, talvez, conduzido,
Por esse tempo frio, baço,
Me senti entristecido,
Com um olhar sem porto,
Movido por uma saudade de alguém,
Que passou por mim, como uma nuvem,
Que nem me lembro da voz, dos traços,
Alguém que nem sei se está vivo ou morto,
Alguém que levou na passagem,
O amor, os sonhos de Maria,
Minha mãe não merecia,
Se despedaçar, sofrer tanto,
Assim, do nada, um lento pranto,
Umedece o meu semblante,
E nesse outono com ar de inverno,
Senti falta de um amor paterno,
De tomar um vinho, jogar conversa fora,
Por horas e horas e horas...
Mas, isso é algo muito distante,
É um pretérito imperfeito,
Eu não tenho esse direito.